terça-feira, 30 de setembro de 2014

As vantagens de ser invisível e o alerta para o abuso infantil.
Atividade direcionada para o 2o. A


Olá turma, nossa atividade será composta de 4 etapas, com vistas ao direcionamento para a produção textual consciente e "interferente".
Vamos começar a primeira etapa? Leia o texto a seguir.



Para Charlie (Logan Lerman), ser invisível trouxe algumas vantagens. Tímido e sem jeito, como todos os deslocados nerds dos filmes e séries norte-americanos, estar em algum lugar de maneira quase imperceptível trouxe novas amizades. Depois de perder o melhor amigo (que se suicida), Charlie busca participar mais da vida quando entra em uma cruel e típica high school.
Os primeiros dias não são animadores. Além de ser zoado na escola, Charlie vê também o namorado da sua irmã batendo nela, o que o faz ficar ainda mais deslocado e confuso. O ano de Charlie começa a mudar quando conhece os irmãos Sam (Emma Watson) e Patrick (Ezra Miller) em um jogo de futebol americano.
Achando-se quieto e imperceptível, Charlie começa a ir em festas e sair com o novo grupo de amigos. Acaba usando drogas pela primeira vez e tendo sua primeira namorada. Quase sem perceber, passou a ser um dos integrantes do grupo. É neste momento que fala a frase de impacto do filme (e do livro também): “And in that moment, I swear we were infinite” (E, naquele momento, eu juro que éramos infinitos).
Em um certo momento, porém, Charlie passa a guardar muitos segredos das outras pessoas e de si mesmo. É nesse mesmo momento que descobrimos que o personagem costumava sofrer com alucinações e frequentemente desmaiava. Percebemos também uma certa tensão quando o personagem sente saudades de sua tia Helen (Melanie Lynskey), morta em um acidente de carro quando ele ainda era criança. E Charlie precisará amadurecer para passar por tudo isso.
Por ser uma adaptação de um livro, de mesmo nome e autoria de Stephen Chbosky, As Vantagens de Ser Invisível(The Perks Of Being A Wallflower, EUA, 2012 – Paris Filmes) busca usar uma estrutura semelhante. Assim como o livro é construído apenas com as cartas escritas por Charlie para um desconhecido, o filme usa a narração do personagem com as cenas em que ele escreve para dar a mesma impressão. Além disso, com o longa se perde muito pouco da história original (SPOILER: no livro, a irmã de Charlie fica grávida antes de terminar com seu namorado e é Charlie que a ajuda a conseguir um aborto – o que piora ainda mais o fato de ele precisar guardar tantos segredos). A estreia próxima do filme ajudou inclusive a alavancar as vendas do livro no Brasil. A edição traduzida, feita pela Rocco, é difícil de achar e está indisponível em algumas lojas. Ainda assim, a edição original foi um dos livros mais vendido entre as ficções em inglês por aqui.
Um dos pontos altos do filme é a atuação de Ezra Miller, ator que interpretou Kevin no polêmico Precisamos Falar sobre Kevin. O ator faz Patrick, um dos melhores amigos de Charlie, que sofre com as complicações de um relacionamento gay – abordado de maneira tranquila e pouco caricata. Ele é possivelmente um dos responsáveis pela graça do filme. Outro bom momento é a escolha da trilha sonora (que deve ser creditada a Stephen Chbosky, que já a utiliza no livro). As duas músicas principais do filme são a bastante pessimista “Asleep” (Smiths) e a um tanto esperançosa “Heroes” (David Bowie). Além disso, alguns acordes usados como expressão dos sentimentos de Charlie lembram muito “Hallelujah” (Jeff Buckley).
(SPOILER: Por fim, o maior mérito do filme é tratar do abuso infantil de maneira mais simples, focando em quem sofre e as consequências disso na vida de uma criança/adolescente. Não especular o tema como um grande tabu, mas sim falar sobre isso com uma certa delicadeza. É aos poucos que Charlie sente que foi abusado por sua tia quando criança, e assim para de se sentir culpado pela morte dela. E este foi um segredo que ele precisou guardar por bastante tempo.)
Apesar de ser nada mais que um drama adolescente americano, alguma nostalgia pode bater também em um público mais velho. O filme pode trazer de volta algumas primeiras vezes. Ainda melhores ao som de boa música.

Fonte: http://www.mondobacana.com/filmes-outubro-2012/as-vantagens-de-ser-invisivel.html

1a. Etapa


Bem, a primeira tarefa desta etapa é deixar seu comentário  clique AQUI

Afinal, por que há vantagens em ser invisível?  

Aguardo a participação de todos. Lembro a vocês que essa etapa vale nota individual.




2a. Etapa



A segunda etapa será realizada em equipe. De acordo com o filme, responda as perguntas DAQUI


Não esqueça de mencionar todos os integrantes da equipe.


Ficou curioso para ler mais sobre Charlie? Encontre o livro disponível online ou para ser baixado AQUI


Para se aprofundar na temática do abuso e o filme acesse 

http://www.psicologiaecinema.com/2013/01/as-vantagens-de-ser-invisivel.html

Assista aqui  e aqui  os clipe de duas das músicas tema do filme.



Deixem nos comentários opiniões sobre a atividade, eles ajudarão na elaboração das próximas.

Um abraço, 
Jeannie.




terça-feira, 2 de setembro de 2014

Como criar uma revista a  partir do Word

Boa tarde alunos do 2o Ano A,
Bem coletei alguns tutoriais de como se fazer uma revista no Word, programa que, na minha opinião, é o mais simples e prático para o nosso propósito: criar a Revista Literária do Realismo.
Antes de seguirmos para os links, gostaria de lembrá-los de alguns itens indispensáveis à produção de vocês.
1. O material produzido por cada equipe será parte integrante de uma mesma  revista, na forma de fascículos temáticos (Memórias Póstumas de Brás Cubas, O Cortiço, O Primo Basílio, Dom Casmurro);
2. Cada fascículo ( o trabalho de cada equipe)  produzido deve conter: 1 entrevista, 1 notícia e 1 reportagem, todas relacionadas às temáticas, contexto e personagens de cada obra.
3. Cada fascículo deve conter a ficha técnica. Esta,em termos gerais,  é uma explicação de quem fez o quê no trabalho. Veja um exemplo aqui
4. Cada equipe deve eleger um editor-chefe que, noutro momento, conversará com os outros editores-chefe das outras equipe e montarão a revista com a coletânea de fascículos.
5. As dúvidas surgirão, mas em qualquer momento, consultem a professora nos momentos presenciais ou via mensagens neste blog.

Vamos agora aos tutoriais:

Nada melhor que dar uma olhada numa revista de verdade e perceber sua estrutura e regularidades. Dá um pouco mais de trabalho fazer essa análise, mas os resultados serão melhores e mais duradouros. Você pode ver uma revista online AQUI

AQUI  há um tutorial no mesmo site anterior, de como se fazer uma revista passo a passo.

Há também esses vídeos, muito bacanas:



Bem, esses são apenas sugestões. Vocês podem e devem pesquisar outras fontes, outras técnicas.

Então mãos à obra!